Jeniffer Nascimento sobre negros em Pega Pega: “Conquista imensa”

Atriz vive um de seus melhores momentos na carreira no papel de Tânia, em Pega Pega

Por Texto: Bruno Dias Reportagem: Márcio Gomes 2 dez 2017, 10h36
Globo/Divulgação

Destaque em Pega Pega, como a camareira Tânia, Jeniffer Nascimento vive um de seus melhores momentos da vida. Desde que estreou em Malhação, a ex-integrante da girlband GIRLS não parou mais e está em seu terceiro trabalho seguido na Globo.

Além disso, Jennifer está em uma ótima fase na vida pessoal, namorando o também ator Jean Amorim, e apaixonada por Solzinha, sua cachorrinha da raça Spitiz alemão.

A CAPRICHO aproveitou uma folga nas gravações de Pega Pega para bater um papo com Jeiffer Nascimento:

 

Você tem feito um trabalho atrás do outro na TV. Qual é o segredo do seu sucesso?
Verdade. Eu fiz Malhação, Êta Mundo Bom! e Pega Pega. Acho que estou no momento de colher o que plantei a vida inteira. Fico feliz com esse reconhecimento.

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Você fez uma personagem de destaque em Malhação. O público da novela teen te acompanha até hoje?
Essa relação com o público de Malhação é muito louca. Eles são muito intensos e sentem falta da Sol [personagem dela em Malhação]. São fiéis e me acompanham até hoje. Claro que ganhei novos fãs por conta de outros trabalhos na TV, mas os meus os de Malhação estão comigo até hoje. Adoro todos!

Em Pega Pega, Tânia possui um arsenal de maldade. Dá para defender a personagem?
Não. (risos). Está difícil, não dá pra defender. Eu suspeitava que ela tinha uma maldade, mas não que seria tão ‘malévola’. E tem gente que gosta e se identifica com a Tânia. Isso me deixou chocada! Porém, tem outras que a odeia, algo que amo porque quero que me xinguem nas ruas, quando me encontram. Isso é sinal que a personagem está dando certo.

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Quem é a grande vilã da trama Tânia ou Sabine?
A Tânia é uma aprendiz de vilã. Já a Sabine é a grande vilã. E ela vê o potencial de ruindade na Tânia, está a doutrinando. (risos). A relação delas é boa porque trouxe popularidade para a Sabine. Ela fala francês, é fina, mas é a Tânia que está ensinando para ela algumas gírias.

Que final você gostaria que a Tânia tivesse?
Espero que a Tânia encontre um amor, para ver se ela se tornar humanizada, entender que as pessoas podem se gostar, se apaixonar.

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Pega Pega tem um núcleo com personagens negros com grande destaque na trama…
Eu acho isso um grande passo que estamos dando ao ter vários núcleos negros e de diferentes classes sociais. O personagem do David Junior é um executivo e gringo. A minha vontade é que o negro não seja lembrado somente quando na sinopse tiver escrito que ator tem que ser negro. Ele pode se médico, advogado e isso acontece nessa novela. Trata-se de uma conquista imensa.

O fato do seu namorado Jean Amorim também ser ator facilita a relação entre vocês?
Acho que sim. A gente sempre se ajuda, somos parceiros. É ótimo me relacionar com uma pessoa da minha área, que entende o meu dia a dia, a minha rotina maluca. E ainda falamos dos mesmos assuntos. É uma delícia e a gente se entende. Ele é meu grande parceiro.

E a Solzinha mudou muito a sua rotina?
Ela foi uma loucura na minha vida, é muito boazinha. Como moro em São Paulo e sempre gravo no Rio, é sofrido quando fico longe. Se fico uma semana inteira no Rio, eu trago a Solzinha comigo. Animal é a melhor coisa do mundo, renova a energia. Não tem nada melhor que chegar em casa, após um dia estressante, e receber aquele amor puro, sem rancor.

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