No dia 13 de julho, completou cinco anos da morte do ator Cory Monteith, o Finn, de Glee. Em entrevista à People, a mãe dele, Ann McGregor, abriu o jogo sobre a perda e as dificuldades pelas quais o filho passava.
Segundo Ann, ele não lidava bem com a fama e a atenção que recebia por causa dela. “Ele não estava pronto para o mundo de Hollywood (…) Ele dizia que era um mundo falso, superficial. Ele era muito pé no chão e seu coração era intacto. Ele não aguentava muita pressão”, explicou a mãe do ator.
Ela contou também que Cory, que foi encontrado morto em um hotel em Vancouver, no Canadá, com traços de morfina, codeína e heroína no corpo, começou a usar drogas muito cedo. Aos 13 anos, ele já saía com colegas mais velhos e passou a experimentar álcool e substâncias ilícitas.
“Ele sempre foi um garoto muito vulnerável”, disse Ann. “Eu o criei para ser um homem honesto e aberto, e ele cresceu com muito amor. Mas eu não o ensinei sobre o outro lado do mundo. Existe um lado ruim”, afirmou.
Aos 15 anos, Cory foi para sua primeira rehab, onde ficou por um mês. Depois, ele chegou a ser internado outras duas vezes. Quando começou a pegar papéis em séries, Cory estaria sóbrio, porém não aguentou a pressão. “Ele se estressava porque queria sair desse mundo, mas não podia porque ainda tinha dois anos em seu contrato. As drogas foram a forma que ele encontrou de escapar”, declarou a mãe.
Ann contou ainda que soube da morte do filho por uma ligação desesperada de Lea Michele, a namorada e colega de elenco dele na época. “Eu recebi uma ligação da Lea e ela estava gritando. Ela berrava: ‘É verdade? É verdade sobre o Cory?’ e eu disse: ‘o que aconteceu com o Cory?’. E então a polícia bateu na minha porta”, contou.
“Eu entrei num estado de paralisia. Sabia que era real, mas em alguns momentos eu mentia para mim mesma e dizia: ‘ele está em Los Angeles, vai me lugar logo'”, descreveu Ann.
“Cory não queria morrer. Não existem dúvidas quanto a isso. Ele queria um futuro e tinha muito o que viver”, completou.
Que triste, né?