Maurício Destri: “As críticas me deixaram mais forte”

Na pele de Camilo, em Orgulho e Paixão, o ator falou sobre a carreira e seus hobbies

Por Márcio Gomes 20 jun 2018, 19h54

No ar em Orgulho e Paixão, Maurício Destri brilha no papel do mocinho Camilo. E, durante um intervalo nas gravações da novela, ele se encontrou com a gente para falar sobre tudo, a carreira, os hobbies e, em especial, como encara as críticas – algo que ainda incomoda quando as notícias não são verdadeiras.

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📷@thi.santoss irmão talentoso que encontrei nessas andanças. 👊

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CH: O Camilo é mais um mocinho na sua carreira. É difícil não deixar o personagem cair no rótulo de bonzinho demais?

MAURÍCIO: É um trabalho que exige muito porque, para ser sincero, a chance do Camilo ficar chato é grande. Mas ele é um cara comum. A gente, por mais que seja bom, tem o lado ruim também. A dor e a delícia de viver tanto o vilão como o mocinho tem a sua contrariedade e o Camilo está dentro desse estereotipo.

CH: Na época de I Love Paraisópolis você sofreu muitas críticas. Hoje se sente mais forte?

MAURÍCIO: Sim – e muito! Antes, quando novo, eu não tinha tanta experiência nesse meio e isso me chateava. Fui um cara que saiu cedo de casa, fiz tudo sozinho. I Love Paraisópolis foi um momento que marcou uma mudança em mim, até pelo fato do personagem ter a possibilidade de mostrar, a cada capítulo, coisas diferentes. Mas não foi uma mudança de trabalho, e sim de consciência. Sinto que a minha carreira tomou uma proporção legal quando interpretei o Ciro, em A Lei do Amor. Ali eu desabrochei, entendi coisas que eu não havia percebido em Paraisópolis.

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Maurício Detri é Camilo em Orgulho e Paixão Divulgação/Globo
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CH: Quando você diz que o personagem gerou mudanças na sua vida, foi porque as críticas negativas te chateavam?

MAURÍCIO: Eu continuo sendo o mesmo cara, a minha essência está toda aqui. Vim de uma cidade pequena, fui criado na roça pela minha mãe, meus avós… Mas as críticas chateiam às vezes porque tem muitas coisas que saem por aí e não são reais. A mentira para mim é uma coisa muito chata e não entendo porque as pessoas inventam coisas sobre os outros. Tem tanta coisa interessante para ser falada, não?

CH: O que mudou na sua vida de I Love Paraisópolis para o de Orgulho e Paixão?

MAURÍCIO: Eu tenho uma relação engraçada com meus personagens, parece que eles vão me dando mais consciência. Vou aprendendo com eles e sinto que os espaços dentro de mim vão se abrindo. A cada trabalho, a cada entrevista, tudo é feito diferente. Então, rola esse sentimento de evolução. Me sinto cada vez mais potente, mais seguro.

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CH: O que você curte fazer nas horas vagas?

MAURÍCIO: Comida! (risos) Tenho uma relação forte com a comida, sabe? Gosto do cheiro de cortar as coisas, de ir à feira… Eu cozinho bem, gosto de comprar alimentos frescos, orgânicos.

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