Você é ligada em música? Então guarde o nome de Miranda, a nova aposta da Warner Music Brasil. A carioca de 22 anos lançou sua primeira música, Eu Não, no mês passado e o clipe já tem mais de um milhão de visualizações! Com uma voz doce e talento de sobra, ela tem tudo para ser uma das novas queridinhas da galera. O som, uma mistura de AnaVitória com Tiê, promete grudar apertadinho no seu coração, viu? E, em entrevista à CAPRICHO, ela contou um pouquinho sobre como tudo começou e entregou o que vem por aí!
CH: Antes de tudo, por que você adotou seu sobrenome como nome artístico?
MIRANDA: Eu me chamo Aline, mas não queria que usar o meu nome mesmo como nome artístico. Só que foi difícil pensar em outro nome que eu gostasse muito. Aí a sugestão da gravadora foi de que eu adotasse Miranda, porque é meu sobrenome e ainda assim é algo diferente. Eu curti e ficou por isso mesmo.
CH: Você lançou a música Eu Não recentemente e já falou que ela foi escrita num período complicado da sua vida. Como foi que ela surgiu?
MIRANDA: Essa música demorou um tempo para ser escrita. Eu comecei a compor e então pensei: “aff, não vou conseguir escrever agora”. Não consegui terminar naquela época porque precisava passar por muitas outras experiências antes. Tenho uma coisa muito particular com as minhas músicas. Todas elas têm um pedaço de mim ali e senti que, com essa, eu precisava de mais pedaços para conseguir terminá-la.
CH: A música fala sobre a gente não poder controlar tudo… Você acha que parte do mal da nossa geração é tentar ter tudo nas mãos?
MIRANDA: Sim, e isso é complicado, porque a gente acaba se frustrando muito com a vida em geral. Temos que aprender a aceitar que nem tudo é do jeito que a gente quer e está tudo bem. A gente pode pegar até a pior das coisas e usar para evoluir, para ficar bem, para ser uma pessoa melhor…
CH: Como foi que você começou na música?
MIRANDA: Comecei a tocar violão por causa do meu irmão mais velho. Ele ganhou um violão, mas eu tinha 9 anos na época e ele não me deixava usá-lo. Quando cresci, ele começou a me ensinar a tocar e eu peguei gosto pela música. Na época, eu escrevia textos e poesias e então pensei: “poxa, por que não juntar as duas coisas?”. Depois, aos 13 anos, formei uma banda com duas das minhas melhores amigas. A gente tocava nos eventos da escola.
CH: E quando foi que você percebeu que a música poderia se tornar uma profissão?
MIRANDA: Acho que esse momento só aconteceu quando o Sergio Affonso (presidente da Warner Music Brasil) me chamou mesmo. (risos) Antes era um hobbie, eu fazia para mostrar para os amigos, para cantar na faculdade de boa, para escrever para mim mesma e colocar as minhas coisas pra fora. Mas quando ele me chamou eu pensei: “opa, dá pra viver disso”.
CH: É verdade que você entrou na faculdade aos 16 anos?
MIRANDA: Sim, me formei cedinho no Ensino Médio e entregue em Pedagogia, mas larguei um tempo depois. Cheguei a trabalhar com crianças em uma creche e foi uma experiência maravilhosa, mas ao mesmo tempo eu sentia que não fazia parte daquilo, sabe? Depois entrei em Produção Cultural, que curso até hoje. Estou no quarto período.
CH: O que vem pela frente na sua carreira?
MIRANDA: Gosto do ar de mistério, mas posso adiantar que já temos outra música gravada. Já, já ela está aí para vocês. Essa é mais colorida, fala de amor.