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O balanço do final de The Carrie Diaries

The Carrie Diaries chegou ao fim há uns 15 dias e eu estava devendo uns minutinhos para pensarmos nesta primeira – e talvez única – temporada. Quando a série começou, todo fã de Sex and the City deve ter torcido o nariz. Mas tive boas surpresas com ela, por mostrar uma Carrie às vezes mais […]

Por Da Redação 30 abr 2013, 19h42

The Carrie Diaries chegou ao fim há uns 15 dias e eu estava devendo uns minutinhos para pensarmos nesta primeira – e talvez única – temporada. Quando a série começou, todo fã de Sex and the City deve ter torcido o nariz. Mas tive boas surpresas com ela, por mostrar uma Carrie às vezes mais adulta e madura que a versão original, que sofria de um certo complexo de princesa. (E olhem, TCD passou pelo crivo e ganhou a maior fã de SATC que eu conheço: Aline, a nossa editora de moda).

Claro, o universo de Carrie Bradshaw é, por si só, fascinante. Manolo Blahniks, cosmopolitans, textos para a Vogue America, festas incríveis e…Nova York, com tudo o que ela pode oferecer. The Carrie Diaries tenta nos apresentar à essência da personagem que ainda não pertence a este mundo, mas começa a experimentá-lo. Dá super certo: uma espécie de colagem de primeiras-vezes e desejos confessos  encaminham a pequena Carrie ao futuro na pele de Sarah Jessica Parker. Encarregada da missão, AnnaSophia Robb (fofa!) se dá bem. A interpretação dela tem pequenos detalhes tão rápidos e espertos que nos levam direto à imagem da outra Carrie, a nossa Carrie.

à la Madonna

 

Como já disse antes, a temporada teve alguns furos em relação à série original (e não aos livros, eu sei!). Mas não é essa a fraqueza de The Carrie Diaries, e sim a ausência de amizades femininas fortes e apaixonantes como as de SATC. Mouse é irritante com o lance da competitividade que a impede de aproveitar boas relações. E sim, roteiristas, entendemos a referência à Miranda aqui. Já Maggie não consegue se segurar no quesito sexual…[Samantha, anyone?]. Só que a personagem falha miseravelmente pela falta de carisma, por não ter a leveza da tal inspiração.

opa, Sebastian

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Neste epi, Maggie trai ainda a confiança de Carrie ao beijar Sebastian enquanto o casal está brigado. Que alívio senti quando Carrie disse umas boas verdades para ela, é essa força que a gente espera! Além deste momento detestável, ainda rolou o espalha-ódio-e-frustração em cima de Walt. Depois de descobrir que o ex é gay, ela o chamou de nojento, deixando bastante enojadas nós mesmas. Cadê a compreensão que demonstrou a Donna? Que aliás, adoro! É o tipo de personagem delícia, que é divertido detestar quando é uma bitch e cria uma relação boa com o público quando é legal, se tornando mais humana. O mesmo acontece com Dorrit, a irmã chatinha, porém “carne e osso”. Bem mais do que as amigas de longa data da little Bradshaw.

espertinha a irmãzinha

 

Ok, a gente não pode apressar as coisas, mas uma coisa que me incomodou neste fim foi não ver Carrie perder a virgindade. (Ponto pra Dorrit, que foi com tudo!) Sexo é um elemento que movimenta Bradshaw. Então, agora que já fomos apresentadas aos dilemas todos, que tal partirmos para a ação? The Carrie Diaries vai ao ar pela CW, emissora que acabou de ficar orfã de Gossip Girl. Para preencher esta vaga, uma personagem como Carrie tem total potencial, mas se ela não embarcar numa pegada mais jovem e menos teen, não sei por quanto tempo manterá aquele apelo, um certo charme. Isto, é claro, se passar desta temporada, já que a audiência lá fora não é das melhores.

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chefinha boa empresta apê em Manhattan, né

 

Para uma possível segunda temporada, há bastante material: com o BFF gay, Carrie explora morar em NY pela primeira vez, já que eles se mudaram para o apartamento de Larissa pelo verão inteiro. Imagina só as possibilidades que isso traz? Fora que Walt é um personagem rico e por quem é facil torcer. Sua saída do armário foi muito mais bem feita do que a de Callie, em Grey’s Anatomy. E olha que Shonda se gaba de ter a primeira grande personagem gay no horário nobre.

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ui, o beijo (roubada da Entertainment Weekly: thank you, guys!)

 

Do link com Walt e Bennet, Carrie conhecerá Stanford (eee, o primeiro personagem de Sex and the City!), como ficamos sabendo no finale. Então, se pudesse fazer um desejo para a segunda temporada de The Carrie Diaries é: mais Manhattan, mais Larissa e que venha o momento em que ela conhecerá Samantha, como no livro. Mais aventuras, mais sexo e mais drama para Carrie Bradshaw.

Um beijo 😉

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