The 1975 encantou São Paulo em show cheio de críticas no Lollapalooza 2019

A banda britânica fechou a tarde do primeiro dia do Lollapalooza 2019.

Por Mel Trench Atualizado em 6 abr 2019, 01h19 - Publicado em 6 abr 2019, 01h16

Como bons britânicos, The 1975 começou o show no Lollapalooza pontualmente às 17 horas nesta sexta-feira (05/04). Antes de entrarem, começou uma introdução da música que leva o mesmo nome da banda, dando o ponta pé inicial para os gritos dos fãs. Matty Healy, o vocalista, simplesmente dominou o palco e, entre caras e bocas, conquistou aos poucos o público ansioso ao seu redor.

O grupo seguir com Give Yourself a Try e She’s American, quando duas dançarinas apareceram fazendo uma coreografia simples de ser acompanhada, o que foi exatamente o que Matty fez e arrasou nos passinhos de dança! Depois disso ele fez as devidas apresentações e disse: “Viemos de Manchester. Somos o The 1975, é muito bom conhecer vocês!”. Own! Como se precisasse dizer quem é, né?

O show continuou com Sincerity Is Scary, quando o vocalista resolveu colocar uma touca cinza com orelhinhas, um fone de ouvido e uma mochila nas costas, sem perder a pose. Ele até brincou com o câmera que estava ao lado e cantou diretamente para ela, e no final, colocou a touca na lente, todo da zoeira. It’s Not Living (If It’s Not With You) e Robbers também fizeram parte da setlist escolhida. I Like America & America foi a que deu sequência e contou com críticas ao porte de armas nos Estados Unidos.

O mais marcante é a voz de Matty, que muda com cada efeito que é inserido durante as canções. “Que tarde linda, que lindo é estar aqui”, comentou em uma das pausas, parecendo bem feliz. Em um dado momento, ele ainda puxou e acendeu um cigarro, o que gerou muitos gritos, mas o cantor advertiu “Não aplaudam”. Fado sensato! Likes Me, Somebody Else e I Always Wanna Die deram continuação para o espetáculo, que contava com uma moldura com luzes bem no centro do palco.

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The 1975 no Lollapalooza 2019. Thiago Almeida/Reprodução
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Esse foi o momento mais animado de toda a apresentação, pois ele convidou todo mundo pada dançar e os fãs atenderam com prazer o pedido. Love It If We Made It foi o marco do show, pois eles aproveitaram para fazer críticas intensas ao presidente Trump enquanto o telão mostrava cenas e frases polêmicas. Já em The Sound, as frases ao fundo foram retiradas das críticas ruins que a banda recebeu ao longo dos anos “Isso é uma piada?”. Maravilhosos, né?

Sex encerrou a tarde do The 1975 em São Paulo e deixou todo mundo beeeem animado, cantando junto e pulando.”Senhoras e senhores, muito obrigado!”, completou Matty. Ao final, o telão exibiu a frase “O Rock In Roll está morto”. Será? Fica aí o questionamento.

Já podemos voltar para essa tarde?

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