Para alegria do público, a 3ª temporada de The Sex Lives of College Girls já foi confirmada pela HBO Max e, em breve, devemos descobrir respostas para as questões que foram deixadas em aberto nos últimos episódios da produção. E são muitas as dúvidas que ficaram para quem conferiu os últimos acontecimentos da história, afinal, diversas reviravoltas e novos dilemas marcaram a season finale.
Amadurecimento e novas fases
Entre os temas abordados, vimos a amizade do grupo ficando ainda mais forte, além de existir uma evolução individual significativa em cada trajetória. Em uma roundtable com a CH, Pauline Chalamet, Amrit Kaur, Reneé Rapp e Alyah Chanelle Scott comentaram sobre esse amadurecimento das personagens durante a 2ª temporada.
“Eu gosto do comprometimento da Whitney com seu próprio amadurecimento e descobertas”, compartilhou Alyah. A atriz ainda relatou como Whit seguia confiante nos primeiros episódios apesar de não saber direito o que estava fazendo e quanto foi bom ver isso mudando: “Agora, ela está dizendo: ‘Não estou apresentando confiança alguma. Simplesmente não sei o que estou fazendo. Vou descobrir!’ E eu admiro isso porque me identifico.“
Para Reneé, o fato de Leighton ficar com outras garotas na faculdade foi um passo importante: “No começo, você a vê nervosa em fazer isso mas é legal poder vê-la sentir medo e depois passar por isso, se envolvendo em dramas no caminho. É muito bom ver essa autoaceitação, algo meio: ‘Na verdade, eu não me importo com como alguém vai encarar isso. Vou fazer assim mesmo.’ Isso é muito especial pra mim“, afirmou.
E com Bela iniciando seu próprio projeto universitário ao lado de outras estudantes, Amrit destacou como a inteligência da personagem também entra em evidência: “Ela amadureceu, em relação a primeira temporada, na inteligência e na inocência dela, por conta das coisas teve que passar em sua vida”, afirmou.
“Gosto da profundidade de como a Kimberly está sendo forçada a se tornar ela mesma, pela complexidade dos dilemas que ela enfrenta”, completou Pauline sobre a trajetória de Kimberly, que foi cheia de reviravoltas nos últimos episódios.
“As pessoas são complexas e nunca uma coisa só”
A representação do sexo em séries, livros, filmes e mais produções da cultura pop pode ter um grande impacto no público e as atrizes comentaram como alguns projetos foram uma forma de despertar sexual para elas. “Eu assistia Glee“, contou Reneé antes de se lembrar de um desenho famoso que também a marcou bastante: “Três Espiãs Demais, não tem nada de sexual nessa série, eu entendo isso. Mas, para mim, era tudo.”
Pauline também teve uma série adolescente presente em sua vida: “The O.C., aquela série foi o meu despertar sexual. E meu despertar romântico foi toda French New Wave”, revelou.
Já Amrit citou diversas produções, incluindo o filme Dil To Pagal Hai, que ela descreve “ser muito sexual em não ser sexual”. O icônico Titanic não ficou de fora da lista da atriz, assim como qualquer projeto com Aishwarya Rai. Mas uma série foi destaque na resposta da intérprete de Bela: “Quando eu vi Kalinda Sharma em The Good Wife interpretando uma personagem bisexual, pensei que aquilo foi revolucionário”, compartilhou.
Já Alyah disse que foram as fanfics que a apresentaram para cenas mais quentes entre os personagens: “As coisas ficavam bem picantes às vezes!” Além disso, ela refletiu como essas representação do sexo também pode ser bem diferente da realidade em algumas situações: “As pessoas são complexas e nunca uma coisa só“, explicou.
“Sinto que muitas vezes eu assisti algo e pensei: ‘Ok, isso é sexo. Ok, você tem que fazer aquilo.’ É muito performático e muito… ‘Ela tem que ser assim, ela tem que agir assim, ela tem que falar assim e se mover assim.’ E nunca é assim. Nunca é uma coisa só. São todas as coisas. É estranho, é bagunçado, algumas vezes não é nada sexy e é isso que o torna ótimo, sabe? Acho que mostramos várias versões do que o sexo é e acho que isso é muito saudável“, completou Alyah.
A 3ª temporada de The Sex Lives of College Girls está confirmada mas sem previsão de estreia.