Você nem imagina do que Joey King morreu de medo ao gravar Slender Man…
Conversamos com a atriz e descobrimos alguns segredos sobre os bastidores do terror Slender Man – O Pesadelo Sem Rosto
Pode esquecer a garota divertida e alto astral que se apaixona pelo irmão de seu melhor amigo em A Barraca do Beijo. Joey King está de volta aos cinemas, mas desta vez com um papel bem mais tenso! Ela é Wren, uma das garotas que acaba invocando um monstro da floresta que some com os jovens que o desafiam no terror Slender Man – O Pesadelo Sem Rosto, que chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (23/8).
No longa, Wren e mais três amigas decidem assistir a um vídeo do Slender Man, uma criatura que surgiu a partir de uma lenda na internet (sabia que essa parte da história é real?). Após ver o vídeo, as garotas começam a ter pesadelos e visões de um homem macabro e sem rosto, até que uma das integrantes do grupo desaparece sem deixar rastros. Daí, cabe às outras três tentar encontrar a ~sumida~ e salvar suas próprias vidas.
Joey conversou com a CAPRICHO sobre o filme, suas experiências com terror e seu amor pelo Brasil. Vem ver!
CH: Em Slender Man você é Wren, a mais corajosa do grupo. O que mais gostou nessa personagem?
JOEY: Quando li o roteiro, fiquei muito empolgada com ela. Como você disse, a Wren é corajosa e cheia de controvérsias, ela toma riscos e, mesmo que faça alguns erros muito, muito grandes, a gente acaba gostando dela. Ela gera uma empatia nas pessoas e acabamos nos emocionando e torcendo por ela nos momentos difíceis.
CH: Você é praticamente uma veterana de filmes de terror. Também fez 16 Desejos e Invocação do Mal… Não rola um medinho participar desse tipo de filme?
JOEY: Para ser sincera, é bem diferente fazê-los do que assisti-los. Não é tão assustador quando você está gravando um filme de terror, mas querendo ou não tem um fator mental… Tipo, eu ia para casa à noite depois de gravar Slender Man e sempre dava uma checada básica no meu armário, dormia com a luz acesa… (risos)
CH: E como lidar com o medo após assistir a filmes de terror?
JOEY: Vá dormir na cama dos seus pais. É o melhor remédio. (risos)
CH: A gente sabe que em Hollywood nada é o que parece. Falando sobre filmes de terror, tem alguma curiosidade de bastidores que as pessoas de fora desse universo precisam saber?
JOEY: Meu Deus, deixa eu pensar! (risos) O que pouca gente sabe é que o Slender Man foi interpretado por um ator de verdade. Não eram efeitos especiais nem nada… O nome do ator que deu vida a ele é Javier Botet e, para entrar no personagem, ele precisava usar um figurino de monstro que incluía uma máscara muito claustrofóbica e sufocante. Para você ter ideia, ele tinha tubos de oxigênio por dentro da máscara para poder respirar!
CH: Que loucura! E é verdade que algumas cenas do filme foram cortadas porque eram muito perturbadoras?
JOEY: Sim. O estúdio estava preocupado que o filme pudesse influenciar os jovens a se machucarem de alguma forma. Não queríamos que as personagens servissem de exemplo para ninguém. Mas o que fizemos com a edição final ficou fantástico e não acho que o filme tenha sido sacrificado por isso.
CH: Qual foi a cena mais complicada de gravar?
JOEY: Eu me diverti gravando tudo, mas as cenas na floresta foram as mais difíceis. Na verdade, só foram meio complicadas porque eu morro de medo de insetos e estava apavorada de ser atacada por eles. Acho que aranhas e fantasmas merecem o mesmo respeito quando o assunto é gerar medo. (risos)
CH: O final do filme é um pouco controverso, né? O que você achou?
JOEY: O que eu mais gostei sobre o final desse filme é que ele deixou algumas lacunas abertas. Agora nós sabemos qual é a aparência do Slender Man e sabemos o que ele quer das pessoas, mas ainda não sabemos para onde ele leva suas vítimas e por que. E isso é muito legal, porque deixa um livro aberto para a interpretação das pessoas.
CH: Existem chances de termos uma sequência?
JOEY: Vamos torcer para que sim…
CH: Uma das suas colegas de elenco, a Julia Goldani Telles, é brasileira. Ela chegou a falar algo do país para vocês?
JOEY: Eu queria conversar mais com ela sobre o Brasil, porque a gente não teve muito tempo para falar sobre isso nos sets. Mas achava demais o fato dela ser brasileira! Quando ela falava em português com a mãe pelo telefone, eu ficava tipo: “uau”.
CH: Os brasileiros estão loucos por você por causa de A Barraca do Beijo!
JOEY: E eu amo todos os brasileiros também! Sou muito grata por todo o apoio que tenho recebido do Brasil. Todo mundo é muito doce e legal por aí, né?
CH: Pois é! Você precisa vir ao Brasil um dia…
JOEY: Eu amaria.