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Zendaya sobre Zac Efron em O Rei do Show: “um grande parceiro”

Musical traz músicas dos compositores de La La Land - Cantando Estações e estreia nesta segunda (25/12) nos cinemas brasileiros

Por Da Redação 25 dez 2017, 12h18
Fox Film do Brasil/Reprodução

O Rei do Show, que estreia nesta segunda-feira (25/12) nos cinemas brasileiros, promete ser o seu novo musical favorito. Estrelado por Hugh Jackman, no papel do lendário P.T. Barnum, o longa conta com direção de Michael Gracey e músicas da dupla vencedora do Oscar por La La Land – Cantando Estações, Benj Pasek e Justin Paul.

Para contar a história de Barnum, que praticamente inventou o show business com seus grandes espetáculos, O Rei do Show conta ainda com um elenco de peso, formado por Zac Efron (Phillip Carlyle), Michelle Williams (Charity) e Zendaya (Anne Wheeler).

Com um visual deslumbrante, que inclui um cabelo cor-de-rosa, Zendaya vive um romance com Zac Efron em O Rei do Show, e teve que mostrar suas habilidades no trapézio, além de cantar muito em sua interpretação.

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“Tive uma reunião com Michael Gracey, diretor do filme, quando eu tinha 19 anos. Eu estava com a minha mãe. O Michael nos contou a história e explicou que achava que eu seria perfeita para interpretar a personagem Anne. Ele me mostrou vídeos do Hugh cantando e me falou que compositores novos e incríveis estavam fazendo toda a música. Evidentemente, ele se referia a Justin Paul e Benj Pasek, que agora ganharam Oscar e Tony por La La Land – Cantando Estações e Prezado Evan Hansen“, contou a atriz sobre o convite para integrar o elenco de O Rei do Show. “O Michael é a pessoa mais legal do mundo e eu me apaixonei pela ideia de participar deste filme. Para fazer o teste, sabia que teria que cantar, então perguntei se seria possível eu já me apresentar com as canções que cantaria no filme se fosse escolhida, para que pudesse gravar alguma coisa e mostrar a eles do que eu era capaz. Eles concordaram e eu gravei minha própria versão de Rewrite The Stars (minha canção com o Zac) no meu estúdio, na garagem da minha casa. Cantei a minha parte do dueto. Depois, quando fiz o meu teste, toquei a canção para o Michael e o Zac, e tudo correu muito bem. Quando me dei conta, já estava no filme.”

CAPRICHO: Você pode falar sobre a trajetória da Anne?
Zendaya: Quando a Anne aparece pela primeira vez, ela sabe como vai ser sua vida e só quer fazer o seu trabalho de artista do trapézio. Ela adora estar no ar, essa é a sua paixão. Então, sua vida muda, porque Phillip (Zac Efron) aparece, e ela começa a se apaixonar por ele. Mas existem complicações. Ela sabe que não pode ficar com ele devido à cor da sua pele. Então eles têm o que eu chamaria de ‘história de amor discreta’. Eles não devem falar um com o outro, não podem se tocar nem ser vistos juntos. Então tudo é feito com olhares, e a gente vê que eles estão se apaixonando secretamente apesar do tabu. A Anne compreende melhor do que o Phillip os perigos do relacionamento.

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Você tem alguma identificação com a personagem?
Tenho, porque ela se sente livre quando está no ar, trabalhando no trapézio. Lá é o lugar onde a Anne pode esquecer o mundo e todas as dificuldades da sua vida. É lá que ela fica realmente à vontade e se sente centrada—quando está, literalmente, fora do chão. Quando volta para o chão, ela tem que lidar com seus problemas; quando está voando, ela fica livre dessas coisas. Sob alguns aspectos, é assim que eu me sinto sobre o que eu faço, seja como atriz, cantora ou dançarina. Quando atuo, escapo de tudo que me estressa ou de qualquer outra preocupação. É atuando que eu sou eu mesma e, da mesma forma, é isso que o circo e o trapézio significam para a Anne.

Como foi trabalhar com Zac Efron? Vocês dois têm uma química fantástica!
O Zac é incrível. Foi um grande parceiro, e isso foi importante porque há momentos em que somos içados no ar e ele tem que segurar o meu peso. Fizemos muitas coisas loucas no nosso número juntos e tivemos, literalmente, que nos apoiarmos um no outro. É excelente quando se tem um bom parceiro, alguém em quem a gente confia, e o Zac, sem dúvida, foi essa pessoa para mim.

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Você parece destemida em seu trabalho com o trapézio. Como foi isso?
Bem, nós ensaiamos todos os números do filme, cada detalhe, antes mesmo de começarmos a filmar, porque o diretor queria filmar tudo quase como se fosse um verdadeiro show da Broadway, como se estivéssemos no palco nos apresentando. O Michael queria que eu mesma fizesse todo o trabalho do trapézio quanto possível, sem dublê. Então eu logo comecei a treinar todos os dias. Ele também queria que meus braços mudassem, e eu estava tentando ganhar músculos (riso)! Foi uma situação nova para mim, porque eu não costumo malhar, mas tive que fazê-lo todos os dias. Também tive que começar o treinamento do trapézio. Lembro-me do primeiro dia, em que eu disse: ‘O que eu faço?’.

Foi muito assustador?
É claro que foi assustador na primeira tentativa. Também foi um pouco estranho, porque eu tinha praticado num equipamento específico que eu já conhecia, de um armazém onde eu praticava o trapézio com instrutores, e eu tinha a rede. Eu estava na minha zona de conforto. Depois, quando eu quis tentar o equipamento de verdade no cenário de verdade, era 4,5 metros mais alto e não havia rede! Eles diziam: ‘Certo, queremos que você tente neste aqui agora.’ Eu dizia: ‘Gente, isso é insano!’ Mas então, bem antes de eu tentar pela primeira vez, Hugh Jackman me disse: ‘Zendaya, você é valentona’, e era tudo que eu precisava, daquele incentivo dele. Comecei e adorei, e agora não tenho mais medo. O segredo é saltar e seguir em frente. Agora nem sinto nada. Não tenho mais medo de alturas. Meu corpo passou por muitas provações, levou muita pancada e arranhão, mas eu nem sentia nada quando estava no ar!

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Como foi trabalhar com Hugh Jackman?
Ele é incrível! Falando sério, ele é a pessoa mais legal do mundo, e eu tive muita sorte de trabalhar com ele. Ele ajuda muito o elenco todo. Nem todo mundo é gente boa neste ramo, então, quando a gente encontra uma pessoa adorável como o Hugh, é fantástico. Sou grande fã dele e tive um sonho sobre como eu esperava que ele fosse se algum dia o conhecesse na vida real. Muitas vezes, as pessoas que admiramos não correspondem às nossas expectativas. Mas o Hugh é uma dessas pessoas que superam as expectativas. Ele é gentil com todo mundo no set, não só com os astros do filme. Ele trata todo mundo da mesma maneira: com bondade e respeito.

Fox Film do Brasil/Reprodução

Ouvi dizer que você é uma pessoa muito humilde. Você é tão jovem e já conquistou tanto! Como faz para manter os pés no chão?
Eu realmente acho que isso se deve à minha família, porque é assim que eu fui criada e é assim que eu sou como pessoa. Espero continuar sendo uma pessoa realista. Não importa o que aconteça na minha carreira, pretendo ser gentil e bondosa com as pessoas como o Hugh Jackman. Pretendo continuar sendo a pessoa que sou agora. Acho isso super importante.

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Foi difícil interpretar Rewrite The Stars com o Zac?
Fazer a canção foi divertido e excitante para nós dois. A gente realmente saltava e voava, foi muito legal. Acho que a parte difícil era tentar lembrar que tínhamos que cantar juntos quando estávamos filmando, pendurados por um fio e de cabeça para baixo. Eu tinha sempre que me lembrar de mexer a boca (riso). Eu pensava: ‘Ah, puxa, estamos fazendo uma acrobacia, mas também temos que parecer graciosos e atuar normalmente’, e era um dueto de amor emotivo. Tinha muitos fatores envolvidos e muita coisa para pensarmos. Mas tenho muito, muito orgulho daquela canção porque eu nunca tinha visto um número musical feito inteiramente no ar.

Fox Film do Brasil/Reprodução

Você pode nos contar sobre o visual incrível da sua personagem?
Nossa figurinista (Ellen Mirojnick) é incrível! Ela criou peças maravilhosas para todos os atores. A única palavra que eu posso usar para realmente descrever o visual da minha personagem é ‘fantástica’. É baseado na realidade e aumentado cinquenta por cento. A coisa mais bonita deste filme é que ele não é completamente realista; é muito teatral à sua maneira, e isso lhe dá um toque especial, diferente. Todos os figurinos são belíssimos e detalhados, desde a arte no corpo dos dançarinos até as diversas texturas das roupas.

O que você achou de ter cabelo cor-de-rosa?
Achei ótimo! Disseram que o meu cabelo seria cor-de-rosa, e eu fiquei imaginando como seria. Então pus a peruca e aquilo realmente contribuiu para a caracterização da personagem.

Como é ser um exemplo de comportamento para muitas meninas?
Tenho muito orgulho de ser um exemplo e acho que é uma enorme responsabilidade, muitos pais confiam em mim para entreter seus filhos (riso). Então eu tento ser a melhor pessoa que posso ser e espero inspirar os jovens a serem as melhores pessoas que eles podem ser.

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