Vontade de aprender é o que não falta nos participantes do projeto PIM. As três letras significam Periferia Inventando Moda, um projeto social que nasceu na comunidade de Paraisópolis, em São Paulo. O objetivo deles é ensinar e preparar os moradores que querem entrar no mundo da moda, com aulas de modelagem, maquiagem e fotografia.
E não há requisitos físicos ou padrões de beleza para participar do casting do PIM. Vários modelos representam a diversidade nas passarelas, todo mundo tem sua chance.
Durante o ano inteiro, os alunos se preparam em workshops para um evento superlegal. Em 2017, aconteceu a sétima edição na última sexta-feira (10/11). Foram 11 marcas, nascidas em comunidades, que desfilaram suas coleções no evento. Teve roupa de praia, street style, muito colorido e até figurino para festa.
Antes de todas esses desfiles, aconteceu uma roda de conversa com três mulheres superemponderadas, para falar de representatividade na moda. Cris Guterres, Livia Barros e Tássia Reis contaram experiências não tão legais e também deram conselhos para não desistir: “Eu aprendi que ser negra é ser bonita, é ser poderosa, é ser estilosa sim!”
Alex Santos, é um dos fundadores do PIM. Ele é estilista, professor de passarela e tem sua própria marca de roupas. Para ele, o evento representa uma grande conquista e troféu sobre todo o trabalho.
Se você quiser conhecer mais um pouco do trabalho, siga eles no instagram (@projetopim). E não precisa morar em Paraisópolis para participar, viu!