Por que Rihanna continua sendo referência de estilo para gerações jovens
A cantora e empresária de 37 anos traz suas ideias disruptivas para a moda que resistem ao tempo e continuam inspirando garotas negras
indiscutível a importância de Rihanna para a música pop e para a cultura que a cerca. Apesar de não lançar um álbum desde 2016, quando saiu o icônico ANTI, suas conquistas e seu pioneirismo são tão significativos que ela continua influenciando quem veio e ainda vai vir depois. A cantora e empresária, que completa 37 anos nesta quinta-feira (20), se tornou precursora ao expandir sua autoridade para outras áreas que rodeiam a música: a moda e a beleza.
Esse movimento foi bastante ambicioso e acertivo, e a Fenty Beauty, que chegou propondo inovação e diversidade na maquiagem, se tornou uma grande referência no mercado da beleza. Mas, antes mesmo desse empreendimento, RiRi já vinha se consolidando na moda como uma inspiração de estilo, e os anos se passam e ela permanece como um dos principais nomes citados nesse meio, inclusive entre as gerações mais jovens.
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Desde o princípio de sua carreira, nos anos 2000, Rihanna tem chamado a atenção com suas escolhas de looks que desafiam as normas tradicionais, seja em um videoclipe ou no tapete vermelho, criando tendências para o mercado e também para o público que a acompanha. Um de seus principais truques que a destaca é misturar peças de grife e de arquivo vintage com códigos do streetwear, aproximando-a dos fãs, inclusive da geração Z.
“Eu sempre olhei para ela como uma referência do que eu poderia ser”, afirma Sarah Evelin, especialista em marketing e comunicação, fundadora do projeto @pretxsnamoda e fã de Rihanna. “No começo da carreira dela, um pouco antes de Umbrella, ela parecia ser uma garota mais comum, então eu olhava e pensava: ‘Eu acho que posso ser igual a ela, porque ela tem um tom de pele parecido com o meu e ela usa roupas que eu posso usar'”, lembra.
A diva consegue ampliar sua reputação na moda não só pelo seu estilo pessoal único e cheio de atitude, como também pelos seus negócios e investimentos na área. A Savage X Fenty, etiqueta de lingerie lançada por ela em 2018, revolucionou esse nicho devido ao seu compromisso com a diversidade de corpos, redefinindo o que é ser sexy e confiante para além dos estereótipos e padrões de beleza.
Sua parceria com a Puma em 2016 deu origem ao ‘Creeper’, tênis que teve um grande impacto na época e, mais tarde, a coleções de roupas apresentadas nas semanas de moda de Nova York e Paris. A colaboração, no entanto, teve sua última ativação antes de um hiatus em 2018. Mas, em 2023, voltou com tudo com o relançamento do primeiro tênis e a novidade ‘Avanti’, que mistura a febre da silhueta do futebol com elementos sofisticados, como couro e acabamento prata metalizado.
Quando anunciou sua primeira gravidez, em 2022, Rihanna também transformou o olhar para a moda maternidade ao escolher roupas com brilhos e tecidos transparentes que deixavam sua barriga à mostra. Sem contar as sobreposições maximalistas, recortes e modelagens ‘polêmicas’ que diziam que, apesar de ser mãe, ela não iria colocar sua personalidade de lado e seguir o que a sociedade espera de uma mulher grávida.
Com looks que aliam a estética urbana a cortes de alta-costura, designs de grife e peças vintage, a nossa ‘bad gal’ passa de geração em geração suas ideias disruptivas e inovadoras sobre o que é ser autêntico e se sentir confiante na sua própria pele, inspirando especialmente garotas negras a sonharem alto. “Rihanna é uma referência de personalidade, profissionalismo e pessoa dedicada. Então, é uma referência para pessoas jovens, mulheres negras principalmente, porque ela construiu o império dela. Ela é uma pessoa que sabe o que quer, sabe onde quer chegar e eu gosto muito disso, dessa personalidade única e que faz ela ser a Rihanna que ela é hoje”, conclui Sarah Evelin.
