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6 desafios e um ponto de atenção dos 100 dias de governo Lula

Se liga no que foi feito até agora e o que precisa de atenção quando o assunto é a administração do nosso país.

Por Marcela de Mingo, especial para a Capricho Atualizado em 29 out 2024, 18h47 - Publicado em 10 abr 2023, 19h23

Dá para acreditar que já faz 100 dias desde que o governo Lula assumiu a presidência do Brasil? Parece que foi ontem que colocamos o CH na Eleição no ar e começamos a falar de forma mais frequente de política por aqui – já que estávamos vivenciando um dos momentos mais complexos da nossa história recente como país. Você pode rever os vídeos aqui.

O tempo passou super rápido mas, ainda assim, já vimos avanços importantes nesses 100 dias. A ação estratégica no 8 de janeiro, quando os Três Poderes foram invadidos em Brasília e as as ações sociais são os principais destaques desse primeiro período. Já que o fortalecimento da democracia e do funcionamento das instituições é algo necessário, assim como a nossa economia, afetada drasticamente nos últimos anos com o aumento do dólar e a crise gerada pela pandemia.

 

 

Ah, mas outros destaques têm relação com o meio ambiente – uma pauta importante pro governo desde a campanha política, no ano passado -, e a cultura, um mercado esquecido pela administração anterior e que, agora, retoma investimentos. 

Bora entender o que rolou nesse tempo? Vem, que a CAPRICHO te explica:

1) Bolsa Família… de novo

A polêmica envolvendo o auxílio governamental nos anos de pandemia ganhou um novo capítulo: o governo Lula retomou o programa, lançado originalmente em 2003, no primeiro mandato do presidente, com um valor ajustado de R$ 600, mais um adicional por cada criança de 6 anos.

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2) Novo Mais Médicos

Outro programa que voltou a ser destaque é o Mais Médicos. O objetivo é expandir o número de profissionais da medicina no Sistema Público de Saúde e incentivar a permanência desses profissionais no programa.

3) Luta pelo meio ambiente

O meio ambiente era uma das questões mais urgentes do novo governo. Desde que assumiu, a administração Lula restaurou duas importantes instituições que garantem o monitoramento e a segurança da região, a FUNAI e o IBAMA. Além disso, Lula também restabeleceu o Fundo Amazônia, um fundo internacional e bilionário que reúne recursos para a manutenção da floresta.

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4) Salário Mínimo

O salário mínimo também passou por ajustes: foi de R$ 1.032,00 para R$.1320,00. A medida passa a valer a partir de maio deste ano.

5) Cultura para todos

Quando o assunto é cultura, o terceiro governo Lula recriou o Ministério da Cultura, extinto na administração anterior, além de realocar investimentos para reaquecer esse mercado no país, com incentivos até mesmo para marcos culturais específicos, como a cultura nordestina.

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6) A “ameaça” militar

Outro ponto importante do novo governo e que gerou muita notícia foi a retirada oficial dos militares de cargos governamentais – uma manobra que tinha ligação direta com o discurso de defesa da democracia. 

Mas nem tudo são flores…

É claro que o governo Lula já fez muitos avanços desde que assumiu a presidência. No entanto, ainda temos um longo caminho a seguir. Um dos principais desafios é que o Presidente Lula ainda não tem uma base forte no Congresso – o que torna a aprovação de novas legislações e projetos um pouco mais difícil. 

Além disso, a retomada econômica é outro ponto dolorido da nova administração: o lado social, que pedia mais atenção, foi a prioridade até agora e a economia, que ainda anda a passos curtos desde a pandemia, ficou um pouco de lado.

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Nessa área, as duas ações de maior destaque foram o aumento do salário mínimo, e a retirada de empresas estatais, como os Correios e a Eletrobras, do programa de privatizações.  

Um dos pontos de maior polêmica na economia brasileira, agora, é a taxa de juros, atualmente em 13,75% ao ano, um valor muito alto que interfere no custo de vida da população – pense no valor das compras de mercado, que não param de aumentar, por exemplo. 

Lula tem criticado muito a decisão do Banco Central de manter a taxa nesse valor, argumentando que isso limita o crescimento econômico – e chegou a anunciar que vai rever a autonomia do órgão, aprovada pelo Congresso durante o governo Jair Bolsonaro, se decisão não fosse revista. 

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