m adolescente de 16 anos foi preso na madrugada desta segunda-feira (20) após confessar à polícia que havia assassinado o pai, a mãe e a irmã dentro de casa na Vila Jaguara, Zona Oeste de São Paulo. Em depoimento, ele afirmou que “estava com raiva dos pais por tomarem seu celular”.
Segundo informações do boletim de ocorrência, o jovem ligou para a Polícia Militar na noite de domingo (19) e afirmou que havia matado os familiares usando a arma de fogo do pai, que era da Guarda Civil Municipal de Jundiaí (SP), e gostaria de se entregar.
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Mas a história é mais complexa do que parece. De acordo com informações apuradas pelo G1, o assassinato aconteceu na sexta-feira e os corpos do pai, mãe e irmã já estavam em processo de decomposição quando foram encontrados pela polícia. O jovem era adotado pela família e alegou que não se dava bem com os familiares.
A pistola usada no crime foi achada na mesa da sala no local e estava, ainda, com munição; a política apreendeu.
O que foi dito no depoimento
Em depoimento já na delegacia, o adolescente afirmou que não se dava bem com os familiares, e que o que determinou o crime foi um desentendimento no dia anterior.
Segundo ele, na quinta-feira (16), houve uma briga e ele teria sido chamado de “vagabundo” pelos pais, que tiraram seu celular. Impossibilitado de usar o aparelho para fazer um trabalho da escola, ele planejou o crime e confessou que sabia onde o pai, que ;e Guarda Civil em Jundiaí, na região Metropolitana de São Paulo, escondia a arma.
Ele atirou contra o pai quando ele estava na cozinha e de costas. A irmã ouviu o disparo, foi até o cômodo e foi baleada no rosto. O adolescente ainda relatou que foi para a academia após matar os dois.
Ao retornar, esperou pela mãe, que foi assassinada assim que viu os corpos do marido e da filha. O adolescente ainda colocou uma faca no corpo da vítima no dia seguinte.
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