Agora a vacinação do HPV será feita em dose única no Brasil

Até então, meninos e meninas entre 9 e 14 anos recebiam duas doses da vacina no SUS. Entenda a mudança!

Por Juliana Morales Atualizado em 29 out 2024, 16h00 - Publicado em 3 abr 2024, 13h59
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em novidade no esquema de vacinação contra o HPV no Brasil! A partir de agora, a imunização contra esse vírus passa a ser feita em dose única. A mudança levou em consideração estudos científicos sobre o tema e as recomendações mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS). Com a diminuição de uma dose, o Ministério da Saúde visa ampliar a cobertura vacinal e combater ainda mais o câncer de colo do útero como problema de saúde pública.

Vale lembrar, leitores da CH, que meninos e meninas entre 9 e 14 anos recebem a vacina contra HPV de forma gratuita no SUS, viu? A imunização é fundamental para se proteger do HPV que é considerado atualmente a infecção sexualmente transmissível mais comum em todo o mundo e o principal causador do câncer de colo de útero. Esse vírus também pode gerar desconforto e a aparição de verrugas na vagina ou no pênis.

Até então, o país utilizava um esquema de duas doses para combater a infecção – agora você só precisa ir uma vez ao posto de saúde para ficar protegido(a).”Uma só vacina vai nos proteger a vida toda contra vários tipos de doença e de câncer causados pelo HPV, como o câncer de colo de útero. Não vamos deixar que crianças e jovens corram esse risco quando crescerem”, escreveu a ministra da Saúde, Nísia Trindade, em um post do X, antigo Twitter.

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Sim. Você pode contrair o vírus da HPV de diversas formas e nem sempre poderá apresentar sintomas ao longo da vida. A transmissão pode acontecer em contato com a pele ou a mucosa infectada, mas o contato sexual – mesmo sem penetração, viu? – é o mais comum deles. Ou seja, sexo anal e sexo oral também são formas de contágio.

Uma a cada duas pessoas já teve, tem ou terá contato com o vírus da HPV (chamado de papiloma vírus) durante toda a sua vida. É comum que tenhamos contato com ele durante uma relação desprotegida e passe anos – há relatos de pessoas que passaram décadas – sem demonstrar quaisquer sintomas.

Daí, mais uma vez, a importância de se vacinar e se proteger, né? Não vacila!

 

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