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Como funciona o ‘Celular Seguro’? Veja o passo a passo para se cadastrar

Ultrapassando 1 milhão de cadastros, o projeto garante mais agilidade no bloqueio de aparelhos celulares em caso de furto, roubo e extravio

Por Da Redação Atualizado em 29 out 2024, 16h21 - Publicado em 3 jan 2024, 16h03

Em dezembro do ano passado, o projeto Celular Seguro foi lançado em formato de site e em aplicativo pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, com o intuito de facilitar o processo de bloqueio do aparelho e de aviso às autoridades em caso de extravio ou furto. No primeiro dia de 2024, o projeto já possuía um milhão de cadastros.

Ainda segundo o site do Governo Federal, até às 10h de segunda-feira (1), o aplicativo e o site já acumulavam 750.135 celulares registrados, com 692.571 pessoas de confiança incluídas e 7.005 alertas para roubo, furto ou perda dos aparelhos de celular – potencializados pela virada de ano.

 

 

Como o projeto funciona?

O Celular Seguro é um programa que pode ser acessado tanto no site quanto no aplicativo, disponível na Play Store (Android) e na Apple Store (IOS), onde você pode cadastrar o próprio aparelho celular e uma pessoa de confiança. A única exigência feita no cadastro é que o telefone esteja vinculado ao seu CPF para poder entrar em sua conta no site do Governo Federal.

Em caso de furto, extravio ou perda, você ou a pessoa de confiança indicada pode recorrer ao Celular Seguro (por meio do ou do site) e bloquear seu aparelho e o acesso a seus aplicativos. 

No próprio Celular Seguro, também é possível emitir um alerta de que o celular foi furtado, roubado ou perdido. O Ministério da Justiça ressalta que, após o bloqueio do celular e seus aplicativos, não é possível desbloqueá-los automaticamente, e sim solicitar a reabertura de cada aplicativo individualmente.

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Além disso, o Celular Seguro só consegue bloquear aplicativos que estejam incluídos no projeto, como aplicativos de banco ou instituições financeiras. Para consultar quais apps estão participando do projeto, basta conferir o Termo de Uso, onde também é possível ver o tempo que cada instituição cadastrada irá levar para bloquear o acesso. 

A estimativa do Ministério da Justiça é de que até fevereiro as empresas de telefonia também farão o corte de linha assim que o alerta de furto, roubo ou perda for acionado no aplicativo por você ou pela sua pessoa de confiança.

Cuidado com fake news

Em contrapartida a alguns comentários que surgiram nas redes desde o lançamento do projeto, o Ministério da Justiça afirma que o Celular Seguro não permite que o Governo Federal acesse nenhum dado que esteja no telefone do usuário e que o funcionamento segue a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A ferramenta apenas faz a interligação entre a pessoa vítima de um crime e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e empresas parceiras do Projeto”.

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O cadastro no site ou no aplicativo do Celular Seguro é feito de forma totalmente independente, então caso você receba qualquer link ou convite para se inscrever, não abra, pode ser golpe!

Passo a passo para obter e usar o aplicativo

E o que fazer em caso de furto ou roubo?

Como explica o texto da Agência Gov, após ocorrer o furto ou o roubo, o usuário ou sua pessoa de confiança deve clicar no botão “Alerta” para registrar ocorrência informando quando e onde ocorreu o fato. Será gerado um número de protocolo que deve ser guardado. A ocorrência foi registrada e as instituições participantes serão notificadas.

E você, vai se cadastrar no Celular Seguro? 

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