Explicamos o que é o ‘drex’, a moeda digital igualzinha ao real de verdade

E não, ela não é uma ferramenta do governo controlar o dinheiro de ninguém, ok? A gente te explica o que é essa moeda e o que está rolando nas redes sociais

Por Andréa Martinelli 21 jan 2025, 06h00
N

ão bastasse toda a desinformação sobre o PIX e taxação na última semana, agora o Drex, uma versão digital do real que será emitido e regulado pelo Banco Central, é a bola da vez nas redes sociais, mas não por um bom motivo: ele também está sendo alvo de fake news e a CAPRICHO, neste texto, te explica o que ele é, como vai funcionar e quando entrará em vigor.

O Drex nada mais é do que a abreviação de “Digital Real X”. Ele será uma moeda digital brasileira, ou seja, uma versão do real, só que digital que irá coexistir com o papel moeda, PIX e outras formas de pagamento.

Segundo o Banco Central, cada Drex vai valer R$ 1 e será emitido e regulado pela instituição. Isso significa que a população brasileira, caso deseje, poderá trocar reais por Drex e vice-versa.

Continua após a publicidade

Parece simples de entender, né? Mas circularam nas redes sociais informações falsas sobre a moeda digital. Em algumas publicações no Instagram, usuários alegam que “a moeda é um novo tipo de tentativa de manipular as contas bancárias da população”. E não, isso não é verdade.

“A ideia do Drex é trazer mais uma alternativa, trazer mais tecnologia. O Drex não está aqui para substituir o papel moeda, moedinha, o pagamento bancário, o Pix. A gente só está trazendo mais uma tecnologia para que você tenha alternativas para pagamento”, afirmou Fábio Araújo, coordenador do projeto para a implantação do Drex, em live realizada no perfil do BC.

No site do Banco Central, as diretrizes do projeto estão disponíveis para consulta e, nelas, há um direcionamento para que a moeda siga “princípios e regras de privacidade e segurança previstos na lei brasileira, em especial na lei do sigilo bancário e na LGPD”.

Continua após a publicidade

“Qual é o poder que o Estado ganha com o Real Digital? A resposta que a gente dá, olha, não ganha poder nenhum, a gente vai reproduzir as mesmas relações que a gente tem hoje no sistema financeiro dentro do ambiente do real digital”, complementa Araújo. 

Ah, e o Banco Central também explica que o Drex fica armazenada em carteiras digitais de intermediários autorizados, como instituições financeiras – ou seja, o seu banco, seja ele tradicional ou uma fintech.

Continua após a publicidade

A tecnologia deste tipo de transação utilizada uma das tecnologias mais relevantes quanto o assunto é o mundo digital, a blockchain – que nada mais é do que um banco de dados que armazena cada etapa das transações, visando segurança.

Ou seja, você poderá continuando a usar o PIX normalmente e, no futuro, você poderá fazer uso de uma moeda digital. A previsão para que o Drex fique disponível para a população é em 2025, mas ainda sem confirmação de data.

E isso vai acontecer sem taxa ou controle algum do governo. Combinado? 😉

Você pode ler mais sobre o Drex no site do Banco Central.

Publicidade