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Filha de Samara Felippo é vítima de racismo em escola de São Paulo

Jovem de 14 anos teve seu caderno rasgado com ofensas racistas por outras duas alunas, suspensas por tempo indeterminado da escola.

Por Mavi Faria Atualizado em 29 out 2024, 15h53 - Publicado em 29 abr 2024, 19h10
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uas alunas da escola Vera Cruz, Zona Oeste de São Paulo, foram suspensas por tempo indeterminado, desde a última quinta-feira (25), acusadas de cometer racismo contra a filha de 14 anos da atriz Samara Felippo. Na situação, as duas meninas do 9º pegaram o caderno da filha de Samara, rasgaram e escreveram ofensas racistas nas páginas.

A medida punitiva tomada pela escola foi a de suspender as duas garotas por tempo indeterminado, embora deixou em aberto a possibilidade de outras punições. Já Samara, por outro lado, pede a expulsão definitiva das alunas sob a justificativa de que elas cometeram um crime e devam responder à altura. Ela, inclusive, já abriu um B.O sobre o caso.

Nas redes sociais, a atriz agradeceu pelo apoio que tem recebido, afirma estar acolhendo a filha e reforça seu posicionamento: “Racismo é crime e vou até o final para que seja aplicada a lei perante um crime”, afirma.  Além disso, ela também criticou a escola por possuir “políticas antirracistas” que “falham miseravelmente”.

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Filha de Samara Felippo é vítima de racismo escola da Zona Oeste de São Paulo
Declaração de Samara Felippo nas redes sociais. @sfelippo/Instagram

O g1 teve acesso ao comunicado interno, enviado as famílias envolvidas no caso, pelo coordenador psicológico do Vera Cruz, Daniel Helene. No texto, ele narra as punições destinadas as alunas e afirma encerrar a punição somente quando concluir “nossas reflexões sobre sanções e reparações, que ainda seguimos fazendo – fato também comunicado a todas as famílias diretamente envolvidas. Ressaltamos que outras medidas punitivas poderão ser tomadas, se assim julgarmos necessárias após nosso intenso debate educacional, considerando também o combate inequívoco ao racismo”.

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No comunicador, o coordenador reforçou que a suspensão foi imediata e que as alunas também não poderão participar de uma viagem escolar. “Na quinta-feira, dia 25 de abril, as alunas agressoras foram convocadas pela Escola para devolução das folhas arrancadas do caderno, bem como para serem informadas oficial e presencialmente das sanções que seriam aplicadas a elas. As sanções envolvem a proibição da participação delas na viagem de Estudo do Meio na Serra da Canastra e uma suspensão por tempo indeterminado, iniciada na própria quinta-feira”, afirma o coordenador.

Além disso, também pontuou que elas “não reincidiram em agressões racistas; a Escola nunca havia tomado conhecimento de qualquer atitude racista de ambas as alunas. Ações de reparação ainda serão definidas”.

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