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Fumaça tóxica de queimadas na Amazônia afeta qualidade do ar em 10 estados

O ar tá mais seco aí também? O aumento dos focos de queimadas na Amazônia pode nos ajudar a entender o que estamos vivendo

Por NAIARA ALBUQUERQUE Atualizado em 29 out 2024, 15h26 - Publicado em 22 ago 2024, 06h00

O ar tá mais seco, né? Essa é a impressão que toda a nossa galera está sentindo em até dez estados do Brasil, segundo imagens obtidas pelo Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos sobre a concentração do monóxido de carbono em uma faixa que se estende do Norte do Brasil até as regiões Sul e Sudeste, passando sobre o Peru, Bolívia e Paraguai.

E ó, boa parte desse fenômeno tem relação com o aumento dos focos de queimadas que está acontecendo na Amazônia. Não entendeu? Calma, a gente te explica tudo o que tá acontecendo e como você pode mitigar os efeitos da seca no dia a dia.

Entre janeiro e agosto deste ano mostrou que a Amazônia registrou 59 mil focos de fogo até agora. E, infelizmente, esse registro, é o maior desde 2008. Ou seja, a floresta tá literalmente queimando e isso tá afetando o ar que a gente respira aqui no Sudeste – e ainda pode aumentar, viu? Isso porque o mês de agosto ainda não terminou.

Além disso, o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostrou que só neste ano o fogo já consumiu mais de três milhões de hectares da Amazônia. No Pantanal, mais de um milhão de hectares também já arderam em chamas.

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Pra piorar a situação, a seca em boa parte do país também está contribuindo pra esse cenário de queimadas que acompanhamos. Isso tudo, somado ao ‘corredor de fumaça’ da Amazônia tem piorado a condição do ar que respiramos. Até o momento, segundo informações do g1, há registros de fumaça nos seguintes estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Acre, Rondônia, Oeste do Paraná, Parte de Minas Gerais, Trechos de São Paulo e Amazonas.

 Jesem Orellana, epidemiologista e pesquisador da Fiocruz, disse ao g1 que o cenário é preocupante pois ainda “não se sabe ao certo se o que está acontecendo é simplesmente uma antecipação do período crítico ou se, realmente, teremos um período mais longo de exposição à fumaça tóxica, já que o pico da poluição em 2023 foi em outubro. Seria algo inusitado e extremamente preocupante”, disse.

Mas CH, o que eu posso fazer para atenuar os efeitos da seca no dia a dia? Neste momento, o que muitos especialistas estão indicando é evitar atividades físicas à tarde, que apresentam tempo mais seco, e tomar muita, muita água. Nesta matéria da CH, a gente te ensina alguns truques e dicas pra beber água.

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