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Gypsy Rose fala de arrependimento pela morte da mãe e o que faria hoje

Em entrevista exclusiva à Folha de S. Paulo, Gypsy falou sobre culpa pelo assassinato de Dee Dee Blanc e como foi o período em que ficou presa

Por Da Redação Atualizado em 29 out 2024, 16h19 - Publicado em 12 jan 2024, 16h49

Como recomeçar a vida após vivenciar uma série de acontecimentos macabros e chocantes? Essa é uma questão que a americana Gypsy Rose deve formular desde que saiu da prisão em dezembro do ano passado, onde ficou por sete anos, por ter sido a mandante da morte da própria mãe, Dee Dee Blanchard.

Desde a infância de Gypsy, Dee Dee inventou que a garota sofria de problemas graves de saúde. As mentiras fizeram com que a filha passasse por muitos tratamentos e fosse privada de uma vida normal e feliz. Apesar da morte da mãe ter sido uma vingança por tudo de ruim que ela causou, Rose afirma em entrevista exclusiva à Folha de São Paulo que ter encomendado o crime é “o maior arrependimento da sua vida” e que, se pudesse, faria diferente.

“Acho que o motivo de eu não ter agido de outra maneira na época é que eu não tinha a educação e consciência de que eu tinha outros meios de pedir ajuda”, explica Gypsy, que só descobriu que era saudável e que, na verdade, a mãe havia adulterado seus exames médicos, quando completou 18 anos. Neste outro texto aqui, relembramos os detalhes dessa história complexa que inspirou a série ‘The Act’.

Questionada pelo jornal brasileiro se ela acredita que agora começará a viver de fato, Gypsy, que tem 32 anos hoje, diz que sim, mas ressalta que a primeira vez que se sentiu livre foi logo no primeiro dia de prisão. “Pela primeira vez, eu pude respirar e perceber que sou capaz de começar a minha vida e vivê-la da minha maneira, e isso me colocou numa jornada de autodescoberta”, conta ao F5.

Ela também cita na entrevista que, apesar de muita gente achar a prisão restritiva, foi lá que ela conseguiu fazer amigos e tantas outras coisas que era privada quando vivia com a mãe.

Agora que ela está fora da prisão, vivendo na companhia do marido e da família, pode ver como sua história se tornou popular do lado de fora – algo que ela não esperava. Ela diz que é uma pessoa tímida e não se agrada com toda essa atenção, ao mesmo tempo, acha incrível o apoio que vem recebendo nas redes sociais e tem apostado na produção de conteúdo na internet. Só no Instagram, ela já acumula mais de 8 milhões de seguidores.

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Gypsy contou à Folha que tem o desejo de fazer faculdade ou alguma especialização, talvez na área de beleza, ainda não decidiu. Mas de uma coisa ela tem certeza: quer “viver um dia de cada vez e aproveitar do jeito que for”.

 

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