6 maneiras de ajudar as vítimas das chuvas no Litoral Norte de São Paulo

Mais de 2 mil pessoas estão desalojadas, ao menos 40 seguem desaparecidas e muitos animais estão em situação de risco

Por Isabella Otto Atualizado em 29 out 2024, 18h56 - Publicado em 22 fev 2023, 15h38
Imagem da mão de uma pessoa com colete de voluntariado arrumando uma cesta básica
Maskot/Getty Images

As chuvas que atingiram o Litoral Norte de São Paulo no Carnaval, entre sexta-feira (17) e sábado (18), foram as maiores registrada em 24h no Brasil, segundo dados meteorológicos. Choveu em um dia o que normalmente está previsto para chover em todo o mês de fevereiro.

Estado de calamidade pública foi decretado em seis municípios, sendo os mais afetados São Sebastião e Ubatuba. Até o momento, 48 pessoas morreram, ao menos 40 estão desaparecidas e mais de 2 mil pessoas estão desalojadas. O governador de SP Tarcísio de Freitas (Republicanos) informou ainda que trechos de rodovias, como da Rio-Santos, podem ter desaparecidos por completo por causa dos deslizamentos de terra.

Mercados e postos de combustível estão ficando desabastecidos, e produtos estão superfaturados, como garrafas de água, que estão sendo vendidas de modo irregular por alguns estabelecimentos por quase R$ 100. Aqueles que podem, desembolsam até R$ 40 mil para fugir em táxi aéreo, mas esta não é a realidade da maioria da população afetada pelos temporais.

A seguir, separamos algumas maneiras de ajudar as vítimas do Litoral Norte paulista sem precisar sair de casa:

1. Faça doações para instituições confiáveis

Alguns moradores também estão arrecadando doações via Pix, mas, na dúvida, prefira doar para ONGs e instituições públicas.

Continua após a publicidade

O Fundo Social de São Sebastião está recolhendo doações para humanos e animais.

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Fundo Social de São Sebastião (@fundosocialsaoseba)

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Fundo Social de São Sebastião (@fundosocialsaoseba)

O Instituto Verdescola também:

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Instituto Verdescola (@institutoverdescola)

Alguns estabelecimentos que possuem lanchas, como o restaurante Barca no Mar, de Ilhabela, estão se voluntariando para levar mantimentos, uma vez que trechos interditados de rodovias estão dificultando o acesso por terra feito por caminhões. A Vibre Ondas de Amor está auxiliando no transporte marítimo.

Continua após a publicidade

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Vibre Ondas De Amor (@voaproject)

Mais uma instituição para doar:

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Educação SP (@seducsp)

2. Apoie e torne-se um ponto de coleta/voluntário

Se você não conseguir ajudar sendo um ponto de coleta de doações, pode auxiliar no compartilhamento dessas informações, como o Brotto, fotógrafo em Ilhabela:

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Fotógrafo em Ilhabela (@brotto_ilhabela)

Toda a equipe do Sesi/Senai de São Paulo está recebendo doações:

Continua após a publicidade

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Sesi São Paulo (@sesi.sp)

3. Ajude grupos de resgate de animais

Os animais também precisam de atenção em meio a tragédias climáticas, tanto os pets quanto os selvagens. o G.R.A.D. Brasil está atuando em São Sebastião e você pode contribuir com o trabalho deles:

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por G.R.A.D (@grad_brasil)

4. Denuncie aqueles que se aproveitam do desastre para lucrar

O Procon aconselha que denúncias sejam feitas, caso o consumidor se depare com preços abusivos de produtos no mercado, por exemplo. Para fazer isso, siga o passo a passo a seguir:

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Procon de São Sebastião (@proconsaosebastiao)

5. Cobrando políticas públicas ambientais

O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais informou a Defesa Civil e o governo de São Paulo sobre a possibilidade de chuvas intensas no litoral norte paulista. Osvaldo de Moraes, diretor do Cemaden, disse para a CNN que é preciso pensar em formas de reduzir ao máximo as vítimas fatais em eventos extremos do tipo. Ele sugere, por exemplo, a “instalação de sirenes e a contenção de áreas propícias a efeitos geodinâmicos”.

Continua após a publicidade

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Marcelo Rocha (@nosmarcelorocha)

6. Fazendo sua parte no dia a dia

Ajudar é muito importante, mas é também preciso mudar alguns hábitos do cotidiano para que a crise climática não intensifique ainda mais fenômenos naturais que se transformam em eventos extremos. Economize água, recicle, reduza a quantidade de lixo plástico e de vida útil curta que produz em casa, não se esqueça de que o ralo do banheiro é o começo e o oceano é o fim, não ache que as mudanças climáticas são teorias conspiratórias e cobre ações públicas de representantes do governo.

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Marina Silva (@marinasilvaoficial)

Publicidade