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Mark Ruffalo critica atuação de Lula na Cúpula da Amazônia

Ator de 'Vingadores' e 'De Repente 30' disse que ficou com 'o coração partido' com a falta de metas reais do evento com a participação de Lula

Por NAIARA ALBUQUERQUE Atualizado em 29 out 2024, 18h26 - Publicado em 10 ago 2023, 14h22

O ator americano Mark Ruffalo disse nesta quinta-feira (10) que ficou decepcionado com a falta de metas – além da atuação – do presidente Lula durante a Cúpula da Amazônia que aconteceu nesta semana.

O evento, que reuniu representantes do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), resultou na Declaração de Belém – um documento com o intuito de pensar em ações para preservar a floresta Amazônia, mas que foi duramente criticado por especialistas.

Participaram do evento Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela, e, claro, Brasil. O ator de ‘Vingadores’ e de ‘De Repente 30’ elogiou a atuação do presidente colombiano – que estabeleceu meta de proteger 80% da floresta amazônica até 2025”.

”Esse é exatamente o tipo de liderança que a humanidade precisa agora, Sr. Presidente”, disse Ruffalo, se referindo ao presidente Lula.

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Confira o posicionamento do ator na íntegra, que começou em forma de elogio ao presidente: ”O senhor é um dos meus heróis”:

 

O que ficou definido na Cúpula da Amazônia?

No documento que resultou da Cúpula da Amazônia fica claro que os governos ao redor da América Latina até que estabelecem a importância da floresta Amazônica como um todo, mas pecou em não definir metas certeiras para frear o desmatamento na região.

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Em nota divulgada pela imprensa, a ONG Greenpeace criticou a falta de metas e prazos para zerar o desmatamento na região, além da falta de ”menção ao fim da exploração de petróleo na região. Sem essas medidas, os países amazônicos não conseguirão mudar a atual relação predatória com a floresta, a sua biodiversidade e seus povos. Pior, os compromissos assumidos na declaração não dão uma sinalização clara de como os governos amazônicos pretendem agir em conjunto para responder à crise climática, que já é uma realidade para a população amazônica, principalmente para aquelas que vivem nas periferias das cidades da região”, destacou a ONG.

A falta de participação e menção aos povos quilombolas na declaração também foi criticada pela Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq): “Um documento com uma dimensão tão grande como esse não levar em consideração a importância das comunidades quilombolas e afro rurais para a preservação desse bioma acaba sendo um documento que não retrata de fato a vida deste bioma”. 

 

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