Mulher é presa ao tenta sacar empréstimo com cadáver de tio morto
Érica de Souza Vieira Nunes levou o tio até a agência bancária já morto em cadeira de rodas para sacar o dinheiro
a tarde de terça-feira (16), Érika de Souza Vieira Nunes, 42, foi presa em flagrante ao levar o tio, Paulo Roberto Braga, de 68 anos, falecido em uma agência bancária em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, para tentar sacar um empréstimo no nome de Paulo. O caso teve grande repercussão nas redes sociais. A seguir te contamos o que aconteceu!
Segundo Érika, o tio havia feito o pedido do empréstimo no dia 25 de março e, como o empréstimo havia sido aprovado, queria sacar a quantia de R$ 17 mil.
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Dentro da agência, funcionários conseguiram gravar o momento em que a mulher insiste para o tio assinar os papéis, como se ele estivesse vivo. “Tio, tá ouvindo? O senhor precisa assinar. Se o senhor não assinar, não tem como. Eu não posso assinar pelo senhor, o que eu posso fazer eu faço”, afirma ela.
Durante toda a conversa, Érika aparece segurando a cabeça de Paulo porque ela fica caindo para trás, o que foi notado pelos funcionários, assim como a palidez do idoso. Uma das funcionárias chega a demonstrar preocupação sobre a cor de Paulo, pontuando que “ele não está bem, não. A corzinha não tá ficando…”, o que é interrompido por Érika, que afirma ele ser “assim mesmo”.
A tentativa de provar a saúde do idoso foi tanta que a mulher chegou a perguntar se elas não tinham visto ele segurando a porta, o que não foi percebido por elas. Preocupados, os atendentes do banco chamaram o SAMU que constatou a morte do idoso há pelo menos 2 horas pelas manchas presentes no corpo, típicas em defuntos que faleceram por esse período.
Em seguida, a polícia foi acionada e Érika foi levada para a delegacia para responder por furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver. Segundo levantamento do O Globo, ela afirmou aos delegados que cuidava do tio debilitado diariamente e que o dinheiro era uma vontade dele. As investigações agora tentam descobrir a verdadeira relação entre eles e se o empréstimo realmente havia sido pedido por Paulo em sã consciência.
