Se você está acompanhando o #CHnaEleição já sabe o que é voto consciente e porque é importante tirar o título de eleitor, mesmo sendo jovem e votar na faixa etária entre 15 e 16 anos ser opcional, certo?
Mas um ponto importante para reforçar é: escolher em quem você vai votar é uma tarefa de extrema responsabilidade. E talvez a primeira pergunta para iniciar essa busca por representantes seja: “Como eu gostaria que o Brasil fosse?”.
Não custa lembrar que, a Constituição Federal, promulgada em 1988, em seu artigo 1º, afirma que “todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente”.
Isso é importante porque, após essa determinação, foi instaurado no país o chamado “sufrágio universal“. A partir disso, todo cidadão dentro das normas legais tem direito ao voto. Ou seja, todos os brasileiros a partir de 16 anos – homens ou mulheres, analfabetos ou alfabetizados – podem escolher seus representantes através do exercício do voto.
E a gente faz questão de lembrar desse marco porque essa nova configuração ampliou os critérios do que a gente chama de democracia representativa, quando os cidadãos escolhem quem irá ocupar os poderes executivo e legislativo (que vão criar leis, políticas públicas e tomar decisões de extrema relevância para a vida em comum de todos) por um período determinado.
Mas nem sempre foi assim. A existência dos períodos ditatoriais, como entre 1937 e 1945 e entre 1964 e 1985, diminuiu muito a abrangência da participação política dos cidadãos na escolha de seus representantes por aqui.
Inclusive, as mulheres só obtiveram o direito de votar em 1932, há 90 anos. Naquela época ele era até então optativo e este direito era garantido apenas a mulheres acima de 21 anos. Foi somente em 1965 que ele tornou-se universal e obrigatório, equiparando-se enfim ao direito ao voto masculino.
O voto deve ser feito de forma consciente
A juventude, com potencial eleitoral, tem um importante instrumento de mudança social nas mãos: o voto. Ele é a possibilidade de exercer o seu poder de cidadão, de fato. O que chamamos de voto consciente pode ser traduzido também como a importância de escolher candidatos para os cargos públicos que estejam alinhados com o que você deseja para o futuro do país.
A escolha do voto, na forma ideal, deve ser feita com essa consciência política de que tanto falamos. Um primeiro passo seria, então, colocar no papel quais são as transformações que você gostaria que ocorressem no país, suas prioridades (meio ambiente, educação, saúde) e, em seguida, procurar nomes que estejam alinhados.
Inclusive, após uma análise das propostas do candidato, é importante analisar além do histórico pessoal, o político de seu representante. E a ação do voto consciente não para por aí. Caso seu candidato seja eleito, é preciso acompanhar esse mandato. Afinal, essa pessoa está lá trabalhando pelo coletivo, não por causas individuais.
No vídeo abaixo, a gente continua essa conversa: