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Quem foi Maria da Conceição Tavares, economista que morreu aos 94 anos

Economista e professora, Tavares teve uma ampla trajetória política e deixa um legado significativo na luta contra a desigualdade para as futuras gerações

Por NAIARA ALBUQUERQUE Atualizado em 29 out 2024, 15h43 - Publicado em 8 jun 2024, 13h31

A economista e professora Maria da Conceição Tavares morreu neste sábado (8). Segundo informações do g1, ela estava em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. A causa da morte ainda não foi divulgada.

Entre 1995 e 1999 Tavares foi deputada federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT), depois, ela passou a dar aula de economia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e também na Universidade de Campinas (Unicamp). Na política, Tavares foi conselheira do PT e assessora econômica do PMDB.

Nascida em Portugal em 24 de abril de 1930, Tavares se naturalizou brasileira. Ela deixa um legado significativo pela sua carreira como economista e no meio político. Em 1998, ela venceu um Prêmio Jabuti, umas das principais premiações do país, na categoria Economia.

Nas redes sociais, entrevistas e falas que demonstram a postura assertiva de Tavares são compartilhadas até hoje. Segue um trecho da entrevista que ela deu no programa do Jô, em 1989: “Não quero ser ministra, quero a chave do Tesouro”, disse a professora.

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Repercussão nas redes sociais

Nas redes sociais, diversos políticos lamentaram a morte de Tavares. Lula escreveu, no X (antigo Twitter), que teve o prazer e a honra de conviver e conversar muito com Tavares ao longo dos anos: “Debatendo o Brasil e os nossos desafios sociais e econômicos no Instituto Cidadania, em conversas no Rio de Janeiro ou em viagens pelo Brasil. Nesse momento de despedida, meus sentimentos aos familiares, em especial aos filhos, aos muitos amigos, alunos e admiradores de Maria da Conceição Tavares”.

A ex-presidente Dilma Rousseff também prestou homenagem a economista e a chamou de “uma das mais importantes e influentes intelectuais de nosso tempo” e também ressaltou o comprometimento de Tavares com “um Brasil menos desigual”.

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