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Na ONU, Lula cobra ações efetivas de países contra mudanças climáticas

Discurso do presidente brasileiro acontece em meio às queimadas que atingem a Amazônia e o Pantanal

Por NAIARA ALBUQUERQUE Atualizado em 29 out 2024, 15h19 - Publicado em 24 set 2024, 16h32

O discurso do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva na 79ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, foi marcado pelo cobrança de ações efetivas dos países ricos contra às mudanças climáticas no mundo, incluindo o financiamento dos países mais pobres. O discurso de Lula acontece em meio a seca e incêndios históricos que atingem a Amazônia e o Pantanal.

“O planeta já não espera para cobrar da próxima geração e está farto de acordos climáticos que não são cumpridos”, disse Lula, na ONU. “Está cansado de metas de redução de emissão de carbono negligenciadas e do auxílio financeiro aos países pobres que nunca chega”, acrescentou. Tradicionalmente, o Brasil é o primeiro país a discursar na ONU.

Assista, na íntegra, o discurso do presidente Lula na ONU:

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O pedido de Lula sobre a ampliação do enfrentamento das mudanças climáticas aconteceu enquanto o presidente narrou alguns dos eventos climáticos que o Brasil está enfrentando. “No Sul do Brasil, tivemos a maior enchente desde 1941. A Amazônia está atravessando a pior estiagem em 45 anos. Incêndios florestais se alastraram pelo país e já devoraram 5 milhões de hectares apenas no mês de agosto. O meu governo não terceiriza a responsabilidade e nem abdica da sua soberania. Já fizemos muito, mas sabemos que é preciso fazer muito mais”, frisou.

Além disso, o presidente destacou a matriz energética brasileira e na participação brasileira na produçaõ de hidrogênio verde. A COP30, em 2025, será sediada no Brasil.

Queimadas no Brasil
Queimadas atingem diversas regiões do Brasil Marcelo Camargo/ Agência Brasil/Reprodução
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E o que as mudanças climáticas tem a ver comigo, CH?

Pois é, a gente, aqui na CAPRICHO, tem falado bastante dessas mudanças climáticas, né? Só neste mês, a gente te explicou como a combinação das recentes queimadas, seca histórica e incêndios criminosos transformaram o ar que estamos respirando em fumaça. A nossa colunista de meio ambiente, Barbara Poerner escreveu sobre esse tema e como isso precisa estar em nosso radar na hora de escolhermos os próximos representantes nas eleições municipais. Você pode ler tudo sobre isso aqui.

E, infelizmente, o cenário que vivemos no Brasil neste mês já foi realidade em outras partes do mundo. No ano passado, nós noticiamos como as queimadas florestais no Canadá mudaram drasticamente a paisagem – e o ar – respirado pelas pessoas de Nova York. Você pode ler tudo sobre isso aqui.

Não à toa, muitos especialistas apontam para a necessidade de ações concretas para diminuir os danos do meio ambiente. No início do ano, a gente também te explicou, com a ajuda do Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental da USP, Pedro Cortês, como um plano de preservação ambiental poderia ter mitigado impactos no Rio Grande do Sul – e como precisamos de um plano para mitigar desastres climáticos no Brasil. Você pode ler tudo sobre isso aqui.

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